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Razão e Emoção
Não
há porque não haver razão e emoção.
Viver exige compreensão e o
constante
extravasamento de nossos
sentimentos e a busca de nosso
equilibrio, ainda
que seja no desequilibrio, na queda, no
titubeio.
Sentimentos não se
excluem, mas se complementam.
Não
se repulsam, mas se
temperam.
M.A. Genebra 2010
sábado, 22 de maio de 2010
PALESTRA: MANIPULAÇÃO E CONSCIÊNCIA.
“Olha devagar para cada coisa.
Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu.
Em cascalhos disformes e estranhos diamantes sobrevivem solitários.”
Pe. Fábio de Mello
O tema em si contém implicações de várias ordens que suscitam de pronto o nosso interesse em desvendar os seus meandros porque está intimamente ligado ao nosso agir e as suas conseqüências nas relações interpessoais.
A partir do tema poderemos direcionar uma palestra com vistas a evidenciar no assistente a sensibilidade ao desconhecido ou despercebido e tornar-se mais sensível à mudanças no ambiente no qual atua, seja familar ou de trabalho.
A apresentação conta com ênfase no Código de Defesa do Consumidor e também poderá ter a participação de uma psicóloga que dirigirá algumas tarefas de forma a fixar os pontos mais importantes da mensagem propagada.
A palestra contém abordagens de propagandas, a identificação de mensagens subliminares, e a focalização sobre o envolvimento inconsciente da mente humana a qual por influência passará a comandar atos de interesse dos poderes dominantes (político, economico, moral).
O ideal será para até 80 pessoas/ empresas ou pequenos grupos:
1 (um) dia de atividades dirigidas (8 horas de trabalhos).
Contatos: (011) 9640-2310. Maria A. Genebra, advogada
Tópicos:
(poderão receber abordagens diferenciadas
de acordo com o público alvo)
Parte I
1. Inteligência e Consciência
2.Inconsciente coletivo
3.Subconsciência
4.Concepção de Bérgson sobre inteligência
5.Concepção de Inteligência proposta pela autora (p.102)
6.Pensamento: análise (p.131) – evidência à concepção existencialista.(várias classificações: Concepção Tomista; Concepção Associacionista; Concepção Behaviorista; Concepção de Wurtzburg; concepção Gestáltica e Concepção existencialista).
Parte II
2.1. Inteligência: Consciência Moral
a) Concepção Marxista
b) Concepção da autora
3. O que se entende por “manipulação”?
4. A manipulação no âmbito da educação recebida no lar
5. A manipulação âmbito educacional
6. A manipulação da sociedade pelas leis impostas para controle
7. A “maquiagem” de dados econômicos e sociais e de informações politicamente de interesse do poder dominante (econômica, criminal)
8. A dissimulação de linguagens e crenças que provocam condicionamento das atitudes da população
Parte III
A Constituição Federal, e princídios e direitos fundamentais
O CDC e os princípios que norteiam a interpretação legal (vulnerabilidade, transparência, boa fé objetiva etc)
O enfoque das manipulações em comunicações de massas e contratos de adesão
Principia-se por adentrar uma área da ciência que nos posiciona sobre o que se entende por inteligência e consciência. Nosso enfoque não estará adstrito a área jurídica, nos será válida a incursão pelo campo da psicologia.
Por ora a obra adotada para pesquisa nesta área foi Psicologia Científica Geral, editora Agir, de Madre Cristina Maria, edição de 1977, Rio de Janeiro.
Diz a autora sobre o inconsciente, adotando uma definição de Jung para o inconsciente:
“Divergindo de Freud, Jung estuda dois planos de inconsciente: inconsciente individual e inconsciente coletivo. O inconsciente individual – que ele também denomina subconsciente – forma-se das experiências pessoais ainda não amadurecidas para o consciente. São lembranças apagadas, imagens recalcadas, enfim, experiências que o consciente não pode receber.” (p. 68)
“O inconsciente coletivo é recebido por herança e resume a história da raça. Propõe-se como sedimento da experiência em diferentes épocas, como a imagem do universo evoluindo através dos tempos. O inconsciente coletivo é formado pelos instintos, formas primitivas de ação, e pelos arquétipos, a primitiva maneira da raça pensar.” (p. 68)
Prossegue: Todos os dinamismos psíquicos, ou sejam a inteligência, as necessidades, as emoções e a vontade, em virtude de sua própria natureza, são capazes de uma produção em nível inconsciente, isto é, trabalham em dimensão que foge ao consciente. A isto se denomina inconsciente natural.
O inconsciente natural não é um novo dinamisno da consciência. Menos ainda, ele pode ser compreendido como um ‘lugar” onde se acumulam experiências.” (p. 69).
É-nos, pois, partindo-se destes entendimentos, perfeitamente compreensível o porque do uso atual das mensagens subliminares com o objetivo de propagar consumo de bens.
A intenção direta é, atingir o inconsciente para despertar o instinto existente e ali recalcado no intuito de tornar necessário o consumo do produto.
Diz a autora: “Sem cair no idealismo, o existencialismo não acredita na objetividade impessoal do pensamento, e faz do homem um escravo de sua subjetividade. Escapa ao idealismo porque professa a realidade do seiende, do en soi, o que supõe um mundo como plano de fundo dito que se chama existir. O mundo “para si” não é completamente arbitrário: condiciona-se ao mundo “em si”.(p. 137)
Chega então a autora a sua proposição de conceituação do Pensamento:
“Pensamento é a inteligência ordenada à compreensão supra-sensível do ser, mediante raciocínio.” (p. 139)
E a seguir, identifica as etapas do pensamento: a) estímulo;b) pesquisa;c) hipóteses;d) solução; e) crítica. (p. 144/145)
E, após nos levar a estes dados e informações, dita: “O pensamento sofre a ação do meio e, em particular a influência cultural. O homem pensa também em função de sua época, do hábitat que lhe serve de quadro para a existência diária, como provam as pesquisas de antropologia cultural e psicologia social.” (p. 147)
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